Nunca lhe chamei vida utópica (Suspenso)
É hora de colocar cada peça no seu lugar, mesmo que para isso seja necessário voltar ao puzzle que ficou por acabar. E mesmo que nunca lhe tenha chamado vida utópica, é por todos estes escritos, que tento alterar esta frase...
terça-feira, 16 de novembro de 2010
XII
Nunca lhe chamei vida utópica, e no entanto tentei demonstrar que era possível estarmos lá próximos. Não sei se errei ou não, mas não consigo, pelo menos para já, demonstrar nada. É o fim deste blogue.
(Escritos activos em: http://apologiadomonstro.blogspot.com/
e http://versologista.blogspot.com/)
sábado, 16 de outubro de 2010
Já se faz tarde e o percurso é longo - X
Olho o relógio que já não tenho há anos: já se faz tarde e o percurso é longo. Aprendi a aproveitar a velocidade do tempo. O tempo é como em tudo na vida...se não o conseguirmos vencer, temos de nos moldar a ele. E o que antigamente era uma raiva na impaciência, é agora uma arte aperfeiçoada de viver e de aprender a esperar. Experimentem.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Faço o que fazem não faço o que dizem - Parte IX
Se fosso fácil agir de acordo com a sintonia feliz entre o nosso coração e razão eu não escreveria...Ninguém vence verdadeiramente se apenas vencer. O importante é aprender nas derrotas; nunca perderão se aprenderem sempre algo com a derrota. Aberta a porta farei o que fazem e aquilo que dizem. Pela melhoria dessa sinfonia que tarda em tocar de forma melódica em conjunto cooperativo.
A sabedoria nunca pesa e é saudável - Parte VIII
O Homem nasce, e com ele aparecem talvez todos os problemas e todas as dádivas. E o que nos deveria bastar era um pedaço de pão, água ( tudo isto levado a um extremo irracional talvez), e uma boca para falar, beijar e fazer. Admitir que só se sabe que nada se sabe é muito, mesmo que para a maioria pareça pouco.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Que cada um tire uma fatia de ironia - Parte VII
A vida a cores tem muito mais alegria, no entanto é necessário saber que muitas vezes a fatia que escolhemos não vem sozinha. Bastará ao ser humano, com ou sem sorriso nos lábios, ter um sorriso interior, pois a todos calha várias vezes a ironia como cobertura ou como recheio. O segredo? Que cada um, por si próprio, já preparado, tire uma fatia de ironia.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Porque a nossa guerra é outra - Parte VI
Está assim justificado o porquê de andarmos todos em direcções diferentes ou até mesmo opostas. Basta pensarmos que a nossa guerra é outra para seguirmos um caminho sozinho na maneira de andar mas inundado de pessoas que caminham famintas para uma meta qualquer, pessoas que se atropelam mutuamente e seguem as suas vidas. O tempo nunca pára e tu preferes caminha-lo sozinho, mesmo quando existem outros que te acompanham o pensamento e a alma. O ser humano é um ser social, as pessoas fazem falta às pessoas, o amor e amizade, uma empatia temporária ou eterna é essencial, então porquê caminhar sozinho? Para quê?
Está assim justificado o porquê de cada um caminhar por si próprio, de rosto tapado pela solidão, atropelando e deixando-se atropelar por outros: neutros, competidores, aliados. A nossa guerra às vezes é mesmo outra, mas quase sempre tens alguém que pode ajudar a trava-la. A tua guerra é outra? Que seja, mas deixa que outros iguais te ajudem a trava-la.
Desculpa cósmica - Parte V
"Achas que o diabo existe? Um ser que corrompe e destrói o Homem?(Calvin) "Acho que o Homem não precisa de ajuda."(Hobbes) Este diálogo fantástico fez-me rir imenso na altura em que o li. Depois reflecti. Mais uma vez estava perante uma desculpa cósmica. Uma desculpa cósmica é algo que tira a responsabilidade ao ser humano nos actos por ele cometidos e que lhe dá, de certa forma, uma fuga covarde. Não estou a par de quem vive ou governa o Universo, mas se o Homem age mal e comete erros só o deve a ele próprio.
"Achas que o diabo existe?" Não sei. Sei que o ser humano é sempre capaz de fazer mais do que aquilo que faz.