Estava sentado. Debruçado sobre o peso da sua própria importância na respiração do universo. A respiração calma escondia a pressão e a exaustão à qual era permanentemente obrigado a suportar.
A sua mente era um mistério, talvez o mistério mais cobiçado de toda uma história por ele escrita. Ignorando a ironia do próprio pensamento pensou para consigo: “a vida é estranha”. Pensando melhor a vida não era estranha, era complicada. E escrevem os poetas que a vida é simples e bela… Pobres criadores de coisa alguma.
Estava sentado e debruçado sobre o seu próprio peso, pois escolheu um momento para descansar e meditar. Sabia no entanto que deixava coisas por fazer e isso custava-lhe.
Engana-se quem pensa que Deus nunca chorou.
É hora de colocar cada peça no seu lugar, mesmo que para isso seja necessário voltar ao puzzle que ficou por acabar. E mesmo que nunca lhe tenha chamado vida utópica, é por todos estes escritos, que tento alterar esta frase...
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
A lágrima - Parte I
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