Dizem as pessoas: é mau "morrer na praia", tomando um exemplo literal, um naúfrago que sobrevive no mar, que luta pela vida, que dá tudo por tudo para chegar a terra e quando chega a terra já não encontra força para pedir ajuda ou para chegar a alguém. Algo que nos acontece muitas vezes. Quantas vezes pensamos dar o nosso máximo para chegar a terra mas depois falta aquela réstia de força ou de vontade essencial para ficarmos bem. Por muito belo que seja suar em vão a verdade é que muitas vezes de nada vale. Na caminhada nem sempre devem existir objectivos, mas escolhida uma meta há que lutar por alcança-la, melhor, há que lutar por ultrapassa-la.
Dizem as pessoas: isso é "morrer na praia", então não morras. As forças só acabam quando morres, até lá temos força para tudo. Usando palavras minhas:
A vida é curta,
Mas enquanto te restar um sopro de vida
Luta.
A batalha diária que travas
Às vezes é injusta,
Mesmo assim luta.
(...)
Às vezes a força já é pouca,
Não faz mal, respira fundo
E Luta. (Conclusão;A outra face)
É hora de colocar cada peça no seu lugar, mesmo que para isso seja necessário voltar ao puzzle que ficou por acabar. E mesmo que nunca lhe tenha chamado vida utópica, é por todos estes escritos, que tento alterar esta frase...
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Morrer na praia - Parte IV
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